Cabernet Sauvignon, a rainha das uvas tintas
Origem, clima e características
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Origem, clima e características
Uma das mais famosas uvas tintas do mundo, a Cabernet Sauvignon é originária da região francesa de Bordeaux – as primeiras indicações sobre sua existência remontam ao século XVIII – e está presente em quase todas as regiões produtoras de vinho, demonstrando sua incrível habilidade de adaptar-se aos terroirs mais distintos.
Por ser o componente principal de todos os cinco Premier Grand Cru Classés de Bordeaux, a variedade foi plantada nos quatro cantos do planeta e diversos dos melhores tintos do mundo são elaborados com ela.
Hoje, a onipresente Cabernet Sauvignon produz ótimos vinhos nas mais diversas regiões: Bordeaux, Itália, Portugal, Espanha, Austrália, Califórnia, Chile, Argentina, Nova Zelândia e África do Sul, entre outras. Cada um com seu estilo próprio e suas peculiaridades.
Um bom Cabernet Sauvignon é encorpado e potente, com taninos abundantes, cor profunda e aromas que vão de frutas silvestres até notas de cedro. Quanto mais frio é o clima, mas tânico e austero é o vinho.
Enquanto um Cabernet Sauvignon da ensolarada região de Napa Valley pode ser aproveitado ainda cedo, já que as generosas camadas de frutas maduras disfarçam os potentes taninos, os vinhos de Bordeaux – um terroir mais frio – demandam alguns anos para mostrar todas as suas qualidades.
Até o final dos anos 1990 não se sabia a origem da uva Cabernet Sauvignon, mas um estudo da Universidade de Davis, na Califórnia, acabou com o mistério: a uva é fruto de um cruzamento natural das uvas Cabernet Franc e Sauvignon Blanc.
A descoberta trouxe grande surpresa para os estudiosos, que até então pensavam que uma uva tinta não poderia vir de um cruzamento com uma uva branca.
Como a Cabernet Sauvignon é a matéria-prima principal dos mais famosos vinhos de Bordeaux, produtores de vinho de todo o mundo quiseram plantar esta uva em seus respectivos países. A uva se adaptou excepcionalmente bem no Novo Mundo, originando vinhos diferentes em cada canto do mundo, mas sempre com uma mesma espinha dorsal.
A personalidade da Cabernet Sauvignon é tão forte que a identidade de uva aparece mesmo que ela entre em pequenas quantidades em um corte.
A Cabernet Sauvignon é uma uva relativamente fácil de ser cultivada, mas que demanda uma grande insolação para alcançar o pleno amadurecimento. Essa é uma das razões por que na sua região de origem – Bordeaux, na França – ela aparece em quantidade menor que sua companheira Merlot, que necessita de menos sol para ficar madura.
Apesar da associação dos Bordeaux tintos à Cabernet Sauvignon, a uva se desenvolve melhor na região de Médoc e em alguns outros poucos terroirs de Bordeaux.
Por outro lado, o sol abundante do Novo Mundo, em regiões como a Califórnia e o Chile, permite que a Cabernet Sauvignon fique completamente madura e acumule bastante açúcar.
A uva tem cachos pequenos, com bagos miúdos e de casca espessa. Esta grande proporção de casca para suco é a responsável pela grande concentração e corpo dos vinhos feitos com a Cabernet Sauvignon.
Os vinhos estão entre os mais ricos em resveratrol, o componente responsável pela propriedade antioxidante dos vinhos – além de serem uma delícia, os vinhos Cabernet Sauvignon são também ótimos para a saúde quando bebidos com moderação.
Por sua grande concentração fenólica, é uma das uvas que mais se beneficiam com a maturação em barricas de carvalho. O estágio em carvalho amacia os taninos, além de conferir ao vinho um luxuoso aroma.
Bordeaux é o berço da uva Cabernet Sauvignon. Foram os vinhos de Bordeaux que serviram de inspiração para vários dos grandes vinhos do mundo, não apenas no Novo Mundo. Em Bordeaux, a uva Cabernet Sauvignon origina vinhos potentes e tânicos, sendo geralmente combinada com outras uvas, como a Merlot, para deixar o vinho mais macio e com notas de fruta.
Foi na Califórnia que surgiram os primeiros grandes vinhos do Novo Mundo feitos com a Cabernet Sauvignon.
O sol da Califórnia permite que as uvas Cabernet Sauvignon fiquem completamente maduras em todas as safras, resultando em vinhos concentrados, potentes e suculentos, repletos de notas de fruta madura.
O Chile é uma das melhores fontes de vinhos de qualidade elaborados com a uva Cabernet Sauvignon. Tânicos e potentes, muitos mostram uma nota mentolada e um toque de pimentão-doce que, para grande parte dos especialistas, é a assinatura dos vinhos chilenos.
Elaborado com uvas plantadas em altitudes muito elevadas aos pés dos Andes, os Cabernets Sauvignon da Argentina mostram as notas doces de frutas maduras dos Cabernets chilenos, mas geralmente sem as notas de menta e pimentão. Os melhores exemplos são bastante longevos.
Desde o final dos anos 1960, a uva Cabernet Sauvignon é o ingrediente principal de alguns dos mais famosos Supertoscanos, mas a história da uva no país é muito mais antiga. Além da Toscana, há bons exemplos na Sicília e Piemonteo, como o famoso Darmagi de Gaja. Os exemplos da Toscana são hoje os mais famosos, combinando os aromas típicos da casta com um interessante toque de alcaçuz.
A África do Sul produz vinhos potentes e exuberantes com a uva Cabernet Sauvignon. São menos opulentos que os vinhos de Napa Valley na Califórnia, mas certamente mais exuberantes que os clássicos exemplos de Médoc.
Médoc Private Reserve 2020 (Schröder & Schÿler) Tinto, Cabernet Sauvignon (70%), Merlot (20%) e Cabernet Franc (10%), França Esta cuvée especial é elaborada em Bordeaux pelos proprietários do mítico Château Kirwan, um dos grandes nomes do mundo do vinho. Com bastante tipicidade e claro caráter do Médoc, é um tinto elegante e equilibrado, com boa fruta, um toque aristocrático e excelente relação qualidade/preço. R$ 231.47
Ridge Monte Bello 2019 (Ridge Vineyards)
Tinto, Cabernet Sauvignon (82%), Merlot (9%), Petit Verdot (8%) e Cabernet Franc (1%), Estados Unidos
O grandioso Monte Bello, inspirado no Châteu Latour, "está entre os maiores e mais admirados vinhos de todo o mundo" segundo a Wine Spectator. Incrivelmente longevo, o tinto da safra de 1971 foi o grande vencedor isolado da segunda edição da famosa Prova de Paris, desbancando os melhores tintos de Bordeaux e da Califórnia tanto na degustação realizada na Europa, com críticos europeus, como na realizada nos Estados Unidos. Jancis Robinson, que considera o Monte Bello seu vinho favorito da Califórnia, recomenda "todas" as safras do "estonteante" tinto, enquanto Robert Parker o classifica como "realmente excepcional". Elaborado com um corte de Cabernet Sauvignon e uma pequena parcela de Merlot, Petit Verdot e Cabernet Franc, foi eleito o melhor vinho dos Estados Unidos de 2018 por James Suckling na safra 2015, com os 100 pontos do crítico. Um tinto com uma "profundidade estonteante, potente, puro e elegante", podendo evoluir por mais de 20 anos em garrafa.
R$ 3757.44
Caymus Cabernet Sauvignon Napa Valley 2021 (Caymus Vineyard)
Tinto, Cabernet Sauvignon (100%), Estados Unidos
Um dos ícones do vinho californiano, o excelente Caymus Cabernet Sauvignon goza de imenso prestígio e sempre merece ótimas notas da imprensa especializada. Além da grande estrutura, potência e concentração dos melhores Cabernets americano, ele também é muito elegante e refinado, com grande classe e complexidade. É um vinho que pode envelhecer muitos anos.
R$ 1630.31
Morlet Les Petits Cabernet Sauvignon 2018 (Morlet Family Vineyards)
Tinto, Cabernet Sauvignon (100%), Estados Unidos
Combinando técnicas clássicas com o terroir de Napa Valley, o Les Petits Cabernet Sauvignon é um vinho que representa a essência da região de Santa Helena na interpretação do genial Luc Morlet. Um vinho concentrado e potente, com taninos incrivelmente sedosos e uma grande elegância. O cultivo das uvas e todos os processos da produção são feitos praticamente sem intervenção alguma, para que as uvas possam expressar todo seu potencial. De minúscula produção, este vinho é vendido nos EUA apenas por alocação.
R$ 1630.31
Los Vascos Cromas Cabernet Sauvignon 2019 (Domaine Barons de Rothschild)
Tinto, 88% Cabernet Sauvignon, 10% Syrah, 2% Carménère, Chile
Um vinho "delicioso" para James Suckling, que classificou a safra 2019 com 91 pontos, o Cromas é um achado entre os Cabernets chilenos. As uvas são colhidas de vinhas plantadas aos pés da Cordilheira da Costa, com solos de granito e uma extrema amplitude térmica. O vinho é maturado por 12 meses em barricas de carvalho francês. Mostra ótima complexidade e a finesse que é a assinatura dos vinhos dos Domaines Barons de Rothschild (Lafite).
R$ 300.47
Lapostolle Cuvée Alexandre Cabernet Sauvignon 2021 (Lapostolle)
Tinto, Cabernet Sauvignon (85%), Cabernet Franc (7%), Merlot (4%) e Petit Verdot (4%), Chile
Elaborado pelos mesmos produtores do lendário Clos Apalta – o único vinho da América do Sul que já foi eleito o “Melhor Vinho do Mundo” pela Wine Spectator – o Cuvée Alexandre Cabernet Sauvignon foi o primeiro vinho chileno a destacar o potencial das vinhas velhas do Chile, usando uvas de videiras plantadas em 1940. O Cuvée Alexandre é produzido com uvas de parcelas selecionadas no próprio vinhedo Clos Apalta, o mesmo de onde são colhidas as uvas do maior ícone da vinícola. Trata-se de um vinho de alma francesa, com grande volume no palato e uma complexidade e elegância raramente encontradas em um vinho do Chile. Verdadeiro achado, recebeu 94 pontos de James Suckling na safra 2021 e compete com vinhos de Bordeaux que custam muito mais!
R$ 413.38
Catena Alta Cabernet Sauvignon 2020 (Catena Zapata)
Tinto, Cabernet Sauvignon (92%) e Cabernet Franc (8%), Argentina
O mais festejado Cabernet Sauvignon da Argentina, o Catena Alta combina potência e elegância em um conjunto equilibrado e harmonioso. Catena Zapata é o maior nome da Argentina e talvez da América do Sul. Elaborado com uvas de parcelas selecionadas de vinhedos situados a 940 metros de altura, de baixíssimos rendimentos, este vinho, só produzido em anos excepcionais, impressiona por seu equilíbrio entre fruta e carvalho, concentração, finesse e complexidade. Recebe sempre altas notas da impressa especializada.
R$ 473.61
Regaleali Vigna San Francesco Cabernet Sauvignon 2019 (Tasca d'Almerita)
Tinto, Cabernet Sauvignon (100%), Itália
Um dos maiores Cabernet Sauvignon do sul da Itália, quase sempre premiado com os máximos 3 Bicchieri do Gambero Rosso. Elegante, potente e muito classudo, é capaz de envelhecer por muitos anos em garrafa.
R$ 875.07
Gaja Darmagi Cabernet Sauvignon 2018 (Angelo Gaja)
Tinto, Cabernet Sauvignon (100%), Itália
Um dos maiores e mais lendários tintos italianos, este estupendo e histórico Cabernet Sauvignon é criado e produzido pelo genial Angelo Gaja, o maior nome da Itália. Angelo Gaja plantou ainda jovem uma pequena parcela de vinhas de Cabernet Sauvignon escondido de seu pai, que quando descobriu, exclamou "Darmagi", que significa "que pena" no dialeto local. O vinho mostrou ao mundo o potencial do terroir do Piemonte. Extremamente elegante, classudo e sofisticado, com incrível profundidade e presença de boca e longo retrogosto. Um verdadeiro clássico!
R$ 3631.98
Boekenhoutskloof Cabernet Sauvignon Stellenbosch 2019 (Boekenhoutskloof)
Tinto, Cabernet Sauvignon (86%) e Cabernet Franc (14%), África do Sul
Este grande tinto de Boekenhoutskloof é elaborado majoritariamente com a casta Cabernet Sauvignon, proveniente do famoso terroir de Stellenbosch. É um vinho realmente impressionante, leva uma pequena parcela de Cabernet Franc. Logo em sua primeira safra (2014), recebeu 92 pontos da Wine Spectator, que elogiou os sabores de fruta madura que "navegam pelo palato". O tinto é um ótimo contraponto ao Cabernet que já era produzido pela vinícola com uvas da região de Franschhoek. Degusta-los lado a lado é uma ótima oportunidade de comparar estes grandes terroirs da África do Sul.
R$ 814.84
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