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Tinto, branco, rosado ou espumante, quando devo tomar cada um?
Como escolher um vinho
Como escolher entre vinho tinto, branco e espumante?
Qualquer pessoa que gosta de vinho sabe que toda ocasião é boa para abrir a garrafa de um grande rótulo. Alguns vinhos são tão bons que temos vontade de beber mesmo que a harmonização não seja perfeita.
Quando devo tomar Champagnes e vinhos espumantes?
Os Champagnes e vinhos espumantes podem ser bebidos em qualquer ocasião. Por serem vinhos ideais para celebrações, muitas pessoas acham que só podem abrir uma garrafa de espumante em uma data especial, mas estes vinhos estão entre os mais versáteis de todos.
A combinação de boa acidez com uma quantidade relativamente alta de açúcar residual, torna o vinho um verdadeiro coringa para combinar com uma infinidade de pratos: aperitivos, saladas, carnes magras e até mesmo leitão – o espumante é a combinação clássica do famoso leitão da Bairrada.
Mesmo com a ótima aptidão gastronômica, os espumantes não precisam da companhia de comida para serem consumidos. Fresco e fácil de beber, com uma graduação alcoólica geralmente mais moderada, é um vinho para ter sempre na geladeira.
Quando devo tomar vinho rosado?
Outro tipo de vinho que também é muito eclético para harmonizar com comida, mas que muitas vezes fica restrito ao aperitivo, é o rosado. Com uma coloração que varia de um rosado bem leve, lembrando uma casca de cebola, até um pink profundo, que remete a um tinto leve, os rosados podem substituir facilmente brancos ou tintos em harmonizações.
Mesmo com o açúcar residual baixo, os rosés combinam notas de frutas vermelhas com um ótimo frescor. Os mais claros, no estilo dos rosés da Provence são perfeitos para frutos do mar e saladas, enquanto os de cor mais profunda escoltam até mesmo carnes vermelhas magras.
Por incrível que pareça, os rosados são as escolhas dos franceses para acompanhar churrasco. Na França, o churrasco é geralmente servido ao ar livre nos dias quentes de verão e os rosados, além de cortar a gordura da carne, são ótimas escolhas para refrescar.
Quando devo tomar vinho branco?
Os brancos, por sua vez, são os vinhos que melhor combinam com queijos, frutos do mar e pratos leves. São também a bebida ideal para os dias quentes. Os rótulos mais leves e delicados podem ser servidos como aperitivo ou acompanhando pratos de sabor mais suave.
Os vinhos mais frutados vão muito bem com pratos temperados com pimenta, como os de inspiração oriental. Os brancos fermentados e maturados em barricas, por sua vez, são mais encorpados e perfeitos para crustáceos, aves e pratos com molho branco. Os brancos mais encorpados são também uma ótima pedida para os dias mais frescos.
Com a tendência de um número cada vez maior de pratos mais leves e com ingredientes vegetarianos, os vinhos brancos são sempre bem-vindos.
Quando devo tomar vinhos tintos?
Os vinhos tintos são os ideais para acompanhar pratos mais pesados, como carnes vermelhas ou com molhos. De maneira geral, os vinhos tintos representam a maioria dos vinhos que os enófilos guardam em suas adegas para uma ocasião especial.
Para estes grandes vinhos, que devem ser a estrela da mesa quando são abertos, o ideal é servir um prato simples, que não roube o brilho do vinho. Uma carne grelhada com batatas é o bastante. Um vinho bem encorpado, como um Cabernet Sauvignon da Califórnia ou um italiano Amarone ou Valpolicella são particularmente bem-vindos nos dias mais frios.
Espumante, Maria Gomes (95%) e Arinto (5%), Portugal
A casta Maria Gomes, com seu frutado intenso e excelente acidez, é naturalmente apta a originar belos espumantes, frescos e extremamente agradáveis. Elaborado pelo método tradicional – o mesmo de Champagne mostra deliciosos aromas florais e sofisticadas notas de fermentação.
Espumante, Pinot Noir, Chardonnay e Pinot Meunier, França
Este sofisticado Champagne foi escolhido para os dois casamentos da família real britânica. É um assemblage de vinhos elaborados com uvas colhidas em grande parte de vinhedos Grand Cru e Premier Cru, com adição de 25% de vinhos reserva, de safras antigas. Envelhece longos anos nas frias caves de Pol Roger, o que lhe confere muita classe e complexidade. Sem dúvida, uma grande referência em Champagne artesanal.
Rosado, Syrah, Cinsault, Grenache e Rolle (Vermentino), França
Em poucos anos o Miraval se tornou um dos vinhos rosé mais procurados de todo o mundo. Com generosos aromas florais e de frutas silvestres, aliados a uma refrescante nota mineral com toques de frutas cítricas do mediterrâneo, é um rosé da Provence na sua melhor versão. Um final de prova, com um retrogosto que lembra um campo de lavanda nos transporta à linda paisagem do sul da França. Esta criação do ator Brad Pitt recebeu 90 pontos de Robert Parker na safra 2022.
JeT é o super rosado de Jacopo Biondi Santi elaborado apenas com uvas Sangiovese do famoso clone "BBS11" - que dá origem aos lendários Brunello di Montalcino de Biondi Santi. Trata-se de um rosado de extremo frescor e sabor. Intenso e perfumado, com generosas notas de frutas silvestres e uma bela presença no palato. Deliciosamente cativante, elegante e delicado, é uma sofisticada pedida como aperitivo ou para acompanhar carnes brancas e crustáceos.
Rosado, Syrah (predominante) e Cinsault, África do Sul
Este ótimo rosé é elaborado com Syrah e Cinsault pelo produtor Boekenhoutskloof, o maior especialista em Syrah na África do Sul. Tem aromas de frutas vermelhas e cítricas. Na boca é bastante frutado e fresco, com final seco e vibrante.
Uma criação do genial Telmo Rodríguez, o Basa Rueda é um dos vinhos pioneiros a mostrar a expressão da casta Verdejo adaptada a um clima continental. Trata-se de um branco delicioso, de ótima acidez, expressivo e incrivelmente aromático. Indicado pela Decanter como "o melhor vinho para festas". Robert Parker, que concedeu 90 pontos ao branco, o classificou como um vinho de "excelente qualidade" e uma "excelente compra" entre os brancos espanhóis.
O raro Primeiras Vinhas já foi eleito simplesmente o melhor vinho de Portugal no Decanter Wine Awards. Elaborado com uvas do primeiro vinhedo plantado com a casta Alvarinho pela Soalheiro, há 50 anos. Mostra ainda mais classe e complexidade que o aclamado Alvarinho Soalheiro, sendo, provavelmente, o melhor vinho desta uva produzido em Portugal. Um vinho imperdível, que mereceu 93 pontos de Robert Parker na safra 2022!
Tinto, Cabernet Sauvignon (85%), Cabernet Franc (7%), Merlot (4%) e Petit Verdot (4%), Chile
Elaborado pelos mesmos produtores do lendário Clos Apalta – o único vinho da América do Sul que já foi eleito o “Melhor Vinho do Mundo” pela Wine Spectator – o Cuvée Alexandre Cabernet Sauvignon foi o primeiro vinho chileno a destacar o potencial das vinhas velhas do Chile, usando uvas de videiras plantadas em 1940. O Cuvée Alexandre é produzido com uvas de parcelas selecionadas no próprio vinhedo Clos Apalta, o mesmo de onde são colhidas as uvas do maior ícone da vinícola. Trata-se de um vinho de alma francesa, com grande volume no palato e uma complexidade e elegância raramente encontradas em um vinho do Chile. Verdadeiro achado, recebeu 94 pontos de James Suckling na safra 2021 e compete com vinhos de Bordeaux que custam muito mais!
Tinto, Corvina Veronese (60%), Rondinella (30%) e Molinara (10%), Itália
Um Valpolicella "maravilhoso" para Antonio Galloni. Este tinto combina as características que todo bom Valpolicella deveria ter: combina aromas repletos de notas de fruta madura, florais e um toque terroso típico dos vinhos italianos. É um tinto jovem e fresco, que preserva a essência da terra onde foi cultivada - um Valpolicella de boutique, elaborado em pequenas quantidades por Speri, uma das maiores referências da denominação.
Tinto, Malbec (50%) e Cabernet Sauvignon (50%), Argentina
Classificado com 94 pontos por James Suckling na safra 2022, o excelente DV Catena Cabernet-Malbec é elaborado com uvas de dois terroirs distintos, de altitudes diferentes. Este emblemático corte argentino, combina a exuberância de fruta da Malbec com a estrutura e elegância da Cabernet Sauvignon. O resultado é um vinho de ótima complexidade, com um toque sedoso e macio no palato. Produzido para o mercado interno argentino, este vinho de pequena produção é uma das melhores compras deste fantástico produtor.
