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Descubra as melhores combinações de vinhos para carbonara
Vinho e carbonara
Um dos pratos mais amados da cozinha italiana, o carbonara possibilita harmonizações com vinhos que agradam diferentes gostos e paladares. Os ingredientes deste clássico molho cremoso servido tradicionalmente com spaghetti têm personalidade bem marcante e, juntos, criam uma composição de sabores distintos e deliciosos. A doçura da gema de ovos crua, o toque e a consistência gordurosa do guanciale – espécie de primo da pancetta e do bacon, feito com as bochechas e as papadas do porco e curado –, o salgado pronunciado do queijo Pecorino Romano e a picância da pimenta-do-reino moída na hora de servir dão origem a esse molho saboroso e convidativo.
Para acompanhar essa sinfonia de sabores, o ideal é harmonizar o carbonara com um vinho de médio corpo, com uma boa acidez, que apresente intensidade e final persistente, e um grau alcoólico médio, mas não tão alto. E, claro, dê preferência aos rótulos italianos – definitivamente, são os melhores companheiros para as receitas italianas.
O vinho branco é a harmonização mais segura para o carbonara. As opções incluem os vinhos brancos elaborados com variedades de uvas tipicamente italianas, como Fiano, Trebbiano, Garganega, aos exemplares regionais de Pinot Grigio. Os espumantes, em especial um Prosecco de bom corpo e, ainda melhor, o Franciacorta, também são ótimos parceiros para o molho carbonara. Já para quem não abre mão de um bom vinho tinto, opte pelos clássicos italianos como um Barbera, um Chianti Classico e um Montepulciano d’Abruzzo ou ainda escolha os vinhos talhados com a uva Nerello Mascalese e os de Gattinara.
O vinho branco é a escolha mais segura para harmonizar com spaghetti à carbonara, mas para quem não abre mão de um tinto, há excelentes opções que vão cair perfeitamente nesta sinfonia de sabores. Confira os melhores vinhos para combinar com este que é um dos pratos mais amados da cozinha italiana.
Descrito como “delicioso” por James Suckling, que conferiu nada menos que 95 pontos para a safra 2021, El Enemigo Chenin é elaborado com uvas de um vinhedo em Los Árboles, com vinhas de quase 50 anos. Vinificado em tanques de concreto, de modo pouco intervencionista, mostra um destacado toque mineral, com aroma de ‘pedra de isqueiro’ que é característico de alguns dos melhores brancos franceses do Loire. Preciso e com um refrescante final salino, é um vinho que merece ser descoberto!
Este fresco e aromático Grillo possui uvas de um pequeno vinhedo de 5 hectares, de produção orgânica, no famoso vinhedo Regaleali da família Tasca, em Palermo, com produção focada na sustentabilidade. O plantio nas altas colinas ajudam a trazer boa acidez, o solo confere ótima mineralidade a este que é mais um belo exemplar dos brancos ricos e exuberantes da vinícola.
Uma fantástica escolha na opinião de Robert Parker, o Barbera d'Asti L'Avvocata é elaborado sem passagem por barricas para destacar a expressão da fruta. Trata-se de um tinto aromático com ótima profundidade, em um estilo inegavelmente italiano. A excelente acidez, característica da Barbera, o torna super gastronômico. Em boca é fresco, elegante, sedoso e muito saboroso.
Um dos mais clássicos vinhos brancos da Itália, o Soave é seco e refrescante. Campagnola elabora um Soave com baixos rendimentos e ótima profundidade de fruta. O corte de 70% Garganega e 30% Trebbiano de uvas colhidas em encostas é muito convidativo, combinando muito bem com frutos do mar. Um Soave de qualidade/preço imbatível.
Um branco belo e preciso, repleto de camadas de notas cítricas e florais segundo Robert Parker. O Gavi La Rocca de Coppo é uma das mais notáveis expressões da casta Cortese. Um branco aromático e deliciosamente equilibrado. Uma bela pedida para acompanhar frutos do mar ou iniciar uma refeição.
Etna Bianco Superiore é uma introdução emocionante aos brancos secos da região do Etna, nas palavras do crítico James Suckling que concedeu 91 pontos nessa safra 2020. Elaborado com a uva Carricante sob cultivo orgânico, esse vinho apresenta uma brilhante cor amarelo palha claro, no nariz é repleto de notas de limão, além de alcaparras e minerais que lembram flores de tília. Na boca é fresco, saboroso, lembrando frutas secas, cítrico e boa persistência.
Seco, fresco e muito saboroso, este Pinot Grigio de Alois Lageder é muito superior à grande maioria dos vinhos desta casta encontrados no mercado. É um vinho de grande finesse, que expressa todo o terroir e clima frio do Alto Adige. Ideal para acompanhar frutos do mar ou para ser bebido como aperitivo, antes das refeições.
Este exuberante Vigneti di Foscarino Vecchie Vigne, como o próprio nome sugere, é elaborado com uvas de vinhedos antigos. Diversas remoagens e parcialmente maturado em cubas de aço inoxidável, sendo potente e encorpado, com um distinto acento mineral. Concebido para ser como os grandes Soave de antigamente - da época dos romanos. Para Robert Parker, Inama oferece alguns dos brancos mais ricos de todo o Veneto.
Produzido com uvas 100% Glera, provenientes dos vinhedos próprios na zona DOCG del Montello e Colli Asolani. Este espumante moderno é um aperitivo perfeito, mas também se destaca com pratos de peixe e queijos de média maturação.
Tinto, Nerello Mascalese (98%) e Nerello Cappuccio (2%), Itália
Este surpreendente tinto é elaborado com a casta Nerello Mascalese e Nerello Cappuccio, plantada em vinhedos de altitude elevadas, incluindo algumas vinhas anteriores à phylloxera. O solo das encostas do Etna deixa o vinho bastante particular, com notas que lembram um Borgonha para alguns críticos. Um vinho diferente e cheio de personalidade.
