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    Vinhos rosados


    Frescos, saborosos e gastronômicos, os vinhos rosés estão cada vez mais populares em todo o mundo. Esse tipo de vinho pode apresentar uma coloração que varia de um tom clarinho, semelhante ao vinho branco, até um rosa-profundo, que lembra a cor de um tinto leve.

    Por que o vinho rosé faz tanto sucesso?

    O vinho rosé tem se destacado por ser fácil de entender e agradar. Fresco e com notas de frutas silvestres, é uma excelente opção para ser degustado a qualquer hora do dia e combina bem com uma infinidade de pratos. 

    Seu estilo aromático, com notas de frutas maduras, boa acidez e um corpo mais robusto que a maioria dos vinhos brancos, torna o vinho rosé versátil o suficiente para acompanhar até mesmo carnes vermelhas.

    Você sabia que o vinho favorito dos franceses para acompanhar churrasco é o vinho rosé? Apesar de o vinho rosé parecer leve demais para carnes vermelhas, isso se explica facilmente: o churrasco, geralmente, acontece ao ar livre, em dias quentes de verão. 

    Nada melhor que um vinho rosé refrescante, mas com um pouco mais de estrutura para harmonizar com a carne.

    Veja também: Dicas para aproveitar ao máximo uma degustação de vinhos

    Como é feito o vinho rosé?

    Ao contrário do que muitos pensam, a maioria dos vinhos rosés de qualidade não é produzida pela mistura de vinho tinto com vinho branco. O vinho rosé é feito, na maior parte, a partir de uvas tintas. A cor do vinho vem dos pigmentos das cascas das uvas.

    Para produzir o vinho rosé, o enólogo deixa o suco em contato com as cascas por um período curto. Quando o vinho atinge a cor e o estilo desejados, as cascas são retiradas e o processo de vinificação continua como se fosse um vinho branco.

    Muitos vinhos rosés são feitos por meio de uma técnica chamada “sangria”. Para tornar um vinho tinto mais concentrado, o enólogo “sangra” o tanque, retirando parte do líquido. 

    O vinho que fica no tanque tem uma proporção maior de cascas, resultando em um vinho mais encorpado e com uma cor mais intensa. 

    O líquido retirado, já com um pouco de cor devido ao breve contato com as cascas, é vinificado separadamente e se transforma em vinho rosé.

    Embora essa técnica seja comum, os Champagnes rosés são uma exceção interessante. Eles são feitos combinando uma pequena parte de vinho tinto ao vinho base branco, e a segunda fermentação, que dá origem às borbulhas, acontece na garrafa.

    Leia mais sobre vinho tinto, branco, rosado ou espumante, quando devo tomar cada um?

    Os diferentes estilos de vinho rosé

    O estilo mais popular de vinho rosé é o de cor bem clarinha, típico da Provence. No entanto, todos os estilos podem ser deliciosos. Quanto mais profunda for a cor do vinho rosé, mais intenso será o sabor das frutas vermelhas e mais corpo ele terá. Os vinhos rosés de cor mais intensa são ótimas opções para harmonizar com pratos mais temperados, como um curry, por exemplo.

    É verdade que os vinhos rosés não são de guarda?

    A grande maioria dos vinhos rosados devem ser bebidos jovens. A razão é simples: a maior graça desses vinhos são os aromas e o frescor. Se o vinho for guardado muito tempo, ele perderá parte de seus aromas e frescor. 

    Por outro lado, os bons vinhos aguentam tranquilamente alguns anos em perfeito estado. Alguns pouquíssimos vinhos rosados podem ser guardados por vários anos na adega. É o caso do cultuado vinho espanhol Viña Tondonia rosado e do português Buçaco Rosado. 

    Qual é a temperatura ideal para servir um vinho rosé?

    A maioria dos vinhos rosés deve ser servida bem gelada, entre 6 °C e 9 °C. Como os aromas são um dos maiores atrativos deste tipo de vinho, é importante não deixar o vinho rosé ficar gelado demais, pois isso pode comprometer a experiência de degustação.

    O que é a técnica Sangria nos vinhos rosés?

    A técnica de “sangria” nos vinhos rosés é uma prática importante na produção de alguns vinhos tintos e rosados. Ao remover uma parte do líquido de um tanque de vinho tinto, o enólogo busca concentrar os taninos e a cor do vinho. 

    O líquido extraído, que já possui um leve toque de cor devido ao contato com as cascas das uvas, é utilizado para produzir vinho rosé. Esse processo cria um vinho com mais estrutura, que mantém a frescura, mas com mais complexidade e intensidade de sabor. 

    O vinho rosé obtido dessa forma pode ser uma excelente escolha para quem busca uma bebida com mais corpo, mantendo a leveza que caracteriza o estilo.

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