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    Espumante

    Conhecido em todo o mundo por sua deliciosa textura e pela presença notável de
    espuma, o vinho espumante é o tipo de vinho favorito para os momentos de
    celebração.

    Com gás carbônico em sua estrutura e produzido naturalmente no processo de
    fermentação, o vinho espumante geralmente combina boa acidez e notas de frutas
    com um toque que lembra um brioche recém assado.

    Apesar de muito consumido no mundo atualmente, o vinho espumante provém de
    épocas bastante remotas, possuindo processos de produção antigos. O método mais
    famoso utilizado para elaborar o tão famoso e apreciado vinho espumante é
    conhecido como “champenoise”. Neste processo, o vinho é produzido
    normalmente como um vinho branco e só após ser colocado na garrafa passa pela
    segunda fermentação.

    Utilizando uma mistura que leva açúcar e leveduras, conhecida como “liqueur de
    tirage”, o enólogo auxilia a produção de gás carbônico, adicionando a mistura em
    uma garrafa que suporte alta pressão, uma vez que as leveduras produzirão
    bastante gás carbônico na conversão de açúcar em álcool, sendo esse, retido e
    armazenado pela embalagem. Apesar de propiciar as refrescantes borbulhas aos
    vinhos espumantes, o processo torna o vinho turvo, uma vez que as leveduras
    mortas formam borras no fundo da garrafa.

    Fara facilitar a segunda fermentação, é usado um método chamado de “remuage”.
    Na remuage, as garrafas são colocadas deitadas a 45 graus, sendo giradas
    levemente para que as borras formadas após a adição de leveduras sejam agitadas.
    Depois da finalização do processo, as garrafas vão se encontrar de cabeça para
    baixo, tendo então, as leveduras depositadas no gargalo.

    A garrafa passará sob uma solução salina de baixíssima temperatura que será
    responsável pelo congelamento do gargalo, tornando a retirada das leveduras mais
    fácil, uma vez que o gás carbônico produzido pelas leveduras não será expulso da
    garrafa, deixando o vinho espumante naturalmente límpido e sem a presença da
    borra.

    Quando a borra é retirada, a garrafa não fica totalmente cheia, perdendo apenas
    uma pequena quantidade de vinho espumante. Desse modo, o produtor costuma
    completar a bebida com uma mistura de vinho e açúcar, também conhecida como
    licor de expedição. O teor de açúcar presente no licor indicará o resultado final do
    vinho espumante, ou seja, caso a quantidade seja mínima, o espumante será
    chamado de “nature”, já em dosagens elevadas, denomina-se como um exemplar
    doce. O espumante Brut, por exemplo, leva de 8 a 10g de açúcar residual, mas
    parece seco no palato por sua ótima acidez.

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