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O Domaine du Comte Liger-Belair é uma das maiores e mais raras joias do mundo do vinho. A minúscula quantidade de seus vinhos é disputada por “connaiseurs” de todo o planeta. Liger-Belair é o único produtor da Borgonha a elaborar o Grand Cru La Romanée, a menor denominação de toda a França e um dos mais grandiosos e disputados vinhos de todo o mundo.
A família Liger-Belair foi a proprietária por muitas gerações de diversos dos mais aclamados vinhedos da Borgonha, incluindo os monopólios La Romanée, La Tâche e La Grande Rue. Com a morte da condessa Liger-Belair em 1931, devido a uma legislação da época, os herdeiros foram obrigados a vender completamente a propriedade, mas dois irmãos juntaram esforços para comprar a joia da coroa do espólio – o vinhedo La Romanée, além das parcelas em Vosne Romanée Reignots e em Vosne Romanée les Chaumes. Somente no ano 2000 Louis-Michel Liger-Belair conseguiu recuperar vinhedos adicionais e fundou o Domaine du Comte Liger-Belair, que já nasceu como uma das melhores e mais prestigiadas propriedades de toda a Borgonha. Louis-Michel adota uma abordagem não intervencionista, procurando cuidar dos vinhedos para que eles possam produzir uvas de excepcional qualidade, capazes de originar grandes vinhos, naturalmente.
A grande maioria dos vinhedos são de cultivo biodinâmico e o cavalo da família é usado no lugar de tratores para trabalhar a terra. O produtor matura seus vinhos em barricas de carvalho novo, mas os rendimentos dos vinhedos são tão baixo que o carvalho fica totalmente integrado.
Produzido com uvas de um vinhedo de apenas 0,85ha – a menor AOC de toda a França – o maravilhoso La Romanée é um vinho ainda mais exclusivo que o famoso Romanée-Conti. O renomado David Schildknecht, que avalia os vinhos da Borgonha para Robert Parker, afirmou que “a inegável mágica de um Pinot Noir como esse explica porque ele é um dos vinhos mais reverenciados de todo o mundo” – “um vinho indescritível, que precisa ser provado”. Segundo a Burghound, trata-se de um vinho “de cair de costas, com um bouquet caleidoscópico e um perfume de boca que só os maiores vinhos mostram” - um vinho que “é possível sentir seu gosto mesmo após 5 dias que ele foi tomado”. Clive Coates, talvez o Master of Wine com maior conhecimento em vinhos da Borgonha, concedeu sua nota máxima, 20/20 pontos, ao tinto que se mostrou “aristocrático e multidimensional”, sendo apontado como “possivelmente o melhor Borgonha entre todos os produzidos” naquele ano por Coates.
Todos os outros vinhos elaborados pelo Domaine são especiais, de produção limitada e grandes exemplos de suas respectivas denominações. O Échézaux Grand Cru é “um dos mais elegantes da denominação” segundo a Burghound, enquanto Vosne Romanée 1er Cru Aux Reignots é um vinho realmente especial, superior a muitos Grands Crus. O vinhedo logo acima ao de La Romanée e as vinhas são muito antigas. Um vinho fantasticamente profundo e elegante, é “o ponto de referência” desta pequena denominação para a Burghound, que sempre classifica os vinhos como “Outstanding”. O “Les Cras” – um dos mais reverenciados 1er Crus de Nuits Saint Georges – elaborado com uvas de vinhedos de mais de 75 anos de idade é profundo e potente. O Vosne Romanée Clos du Château, por sua vez, é um “monopóle” do Domaine du Comte Liger-Belair. As vinhas são antigas, plantadas em um vinhedo cercado por muralhas, cujo solo é bastante similar ao de Romanée St Vivant. Segundo a Burghound, é um vinho de “excelente complexidade”, típico dos bons “Pinot Noir”, com um bouquet que “salta da taça” e revela aromas bem próprios da casta. O Vosne Romanée é talhado com uvas de 11 parcelas diferentes, mostrando um bouquet repleto de notas de especiarias, bem típico deste vinho. São todos verdadeiras raridades, sempre no topo da lista de desejos dos apreciadores dos vinhos da Borgonha.