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Espumantes
Conhecido em todo o mundo por seu delicioso sabor e pela presença notável de espuma, o vinho espumante é uma das variedades mais utilizadas e apreciadas em momentos de celebração. Com gás carbônico em sua estrutura e produzido naturalmente no processo de fermentação alcoólica, o vinho espumante não apresenta açúcar residual, sendo esse adicionado à bebida no momento final de seu arrolheamento.
Apesar de muito consumido no mundo atualmente, o vinho espumante provém de épocas bastante remotas, possuindo processos de produção antigos. O primeiro método utilizado para elaborar o tão famoso e apreciado vinho espumante é conhecido como “champenoise”, nesse processo o vinho é produzido normalmente e só após ser colocado na garrafa passa pela segunda fermentação.
Utilizando uma mistura que leva açúcar e leveduras, conhecida como “liqueur de tirage”, o enólogo auxilia a produção de gás carbônico, injetando a mistura em uma garrafa que suporte alta pressão, uma vez que as leveduras produzirão bastante gás carbônico na conversão de açúcar em álcool, sendo esse, retido e armazenado pela embalagem. Apesar de propiciar as refrescantes borbulhas aos vinhos espumantes, o processo torna o exemplar bastante turvo, uma vez que as leveduras mortas formam borras no fundo da garrafa.
Pensando nisso, alguns produtores decidiram inovar e criaram um método nomeado de “remuage”. No remuage, as garrafas são colocadas deitadas, sendo giradas levemente durante 3 semanas e inclinadas, para que as borras formadas após a adição de leveduras sejam destinadas ao gargalo.
Depois da finalização do processo, as garrafas vão se encontrar de cabeça para baixo, tendo então, as leveduras depositadas no gargalo. A garrafa passará sob uma solução salina de baixíssima temperatura que será responsável pelo congelamento da bebida, tornando a retirada da tampa mais fácil, uma vez que o gás carbônico produzido pelas leveduras não será expulso da garrafa, deixando o vinho espumante naturalmente límpido e sem a presença da borra.
Quando a borra é retirada dos exemplares, a garrafa não fica totalmente cheia, perdendo apenas uma pequena quantidade de vinho espumante. Desse modo, o produtor costuma completar a bebida com uma mistura de vinho e açúcar, também conhecida como licor de expedição. O teor de açúcar presente no licor indicará o resultado final do vinho espumante, ou seja, caso a quantidade seja mínima, o espumante será chamado de “nature”, já em dosagens elevadas, denomina-se como um exemplar doce.
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